sábado, 2 de julho de 2011

para CONHECER...

Dicionário de língua morta há 2 mil anos é completado após 90 anos de pesquisas.


Após nove décadas de pesquisas, o dicionário de uma língua que deixou de ser falada há quase 2 mil anos foi finalmente completado, com o lançamento de seu último volume. O dicionário de assírio – ao lado do babilônico, um dos dois dialetos da língua acádia, falada na Mesopotâmia antiga – tem 21 volumes e é enciclopédico em seu alcance. Volumes inteiros são dedicados a uma única letra, e a obra traz referências extensivas a fontes originais da língua.
“Este é um momento heroico e significativo na história”, declarou Irving Finkel, do departamento de Oriente Médio do Museu Britânico e que nos anos 1970 participou por três anos do projeto The Chicago Assyrian Dictionary. O projeto, lançado pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago em 1921, envolveu quase uma centena de pesquisadores que catalogaram registros e referências num trabalho que gerou mais de dois milhões cartões de indexação de registros.
Para o professor Matthew W. Stolper, do Instituto Oriental, o trabalho de pesquisa para o dicionário era “muitas vezes tedioso”, mas ao mesmo tempo “fascinante e recompensador”.
“É como olhar por uma janela um momento de milhares de anos no passado”, disse ele.

Reportagem completa no site:  http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Conexão ÁFRICA x BRASIL


Governo Federal firma parceria com Benin para identificar e preservar patrimônios ligados à rica história de relação entre os dois países. Na imagem acima uma casa com arquitetura de influência brasileira transformada em escola em Benin, na África.

Brasil e Benin são dois países com muita história em comum. A maior parte dos escravos trazidos à América portuguesa veio do país africano, onde os lusos mantinham um entreposto desde o século XVII. Depois da abolição da escravatura, muitos libertos e seus descendentes retornaram para a África, levando muito da cultura brasileira e europeia para lá.
Essas influências mútuas estão sendo agora inventariadas. Desde o ano passado, os governos dos dois países firmaram um acordo de cooperação para a identificação, valorização e preservação dos bens comuns às duas culturas, tanto cá como lá. Este ano, o projeto, que deve ser concluído em 2012, começou a sair do papel. 
Muitas das casas construídas no Benin no século XIX por africanos que nasceram ou viveram no Brasil apresentam características da arquitetura nacional. São sobrados espaçosos, que destoam da arquitetura local e são conhecidas como “casas brasileiras”. Há também igrejas que se parecem com as barrocas daqui, e, além disso, no Benin, comemora-se o Carnaval, nos moldes da nossa festa. Por outro lado, o acarajé feito pelas baianas em Salvador, considerado patrimônio imaterial brasileiro, tem origem africana e é encontrado no Benin. 

Fonte: http://www2.uol.com.br/